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Filosofia de Chico Taquara



Num certo dia, quase na hora de ir ver o espetáculo do pôr do sol, Chico Taquara, apoiado no cajado, levantou de onde permanecera sentado. Caminhou na direção das mais altas rochas de São Tomé das Letras, seguido pelas vaquinhas de estimação. Sentou-se à beira de um abismo muito alto, de onde se descortinava um belo horizonte longínquo, cuja perspectiva parecia deixar bem abaixo do campo visual a curvatura do planeta. Era dali que, há anos, ele via o anoitecer. Admirava o ocaso e se deliciava com a obra divina. Tirou da sacola de pano sua flauta de bambu. Soprou-a. Tocou uma melodia triste, calma e doce. As notas musicais preencheram o espaço. Criaram um clima místico semelhante ao dos beduínos árabes, dos monges tibetanos e dos espiritualistas orientais. A melancolia da composição musical combinou com a penumbra do entardecer. Ver o pôr do sol, do alto dos penhascos de São Tomé das Letras, é uma experiência mística, desperta sentimentos divinos, abre todos os vazios psíquicos e dissipa a pressa de viver. O espírito acompanha atentamente os coloridos rubros que se sobrepõem, com animação, na tênue linha das montanhas distantes. Aos poucos, a vida visível vai sumindo na escuridão da noite que se avizinha. A belíssima sonata ainda escapava da flauta do Eremita como uma névoa sonora, branda, harmonizando o ambiente. O tempo parecia desaparecer. À medida que a tarde se extinguia ensanguentada, a noite pincelava contrastes de tons escuros. Deus, o Artista Supremo, sujava o horizonte com tintas vermelhas de vários matizes. Os mestres da arte ensinam que para se obter uma boa pintura é preciso sujar as tintas. O que é que Deus não sabe? O sol acabava de sumir no Ocidente. A penumbra avançava, ocultando, aos poucos, o que restava de luz do dia. Via-se, das montanhas distantes, apenas as sombras escuras da imensa Serra da Mantiqueira. Os derradeiros tons amarelos e vermelhos desenhavam a silhueta de Chico Taquara e das vacas. Uma perfeita tela barroca de Rubens. A cena mágica ficou mais incrível quando as vacas, embaladas pelo som melodioso da flauta, começaram a dançar, delicadas nos passos, tal qual a nobreza medieval dançava nos salões dos suntuosos palácios europeus ao som das músicas renascentistas. Por fim, espessa, a noite caiu. Chico Taquara voltou para a gruta e deitou sobre um colchão de capim.

Chico Taquara, O Eremita



Chico Taquara, o Eremita de São Thomé das Letras, foi um místico e terapeuta mineiro. Aos 20 anos de idade, em 1860, com a sua mediunidade avançada, recebeu a orientação de um espirito de luz para ir viver em São Tomé das Letras, um povoado escondido no alto da Serra da Mantiqueira, com a finalidade de se iluminar. Lá, ele praticou medicina alternativa. Receitava remédios da flora medicinal, sem cobrar nada pelos seus serviços. Ele foi parteiro e conselheiro. Sua mediunidade avançada o colocou em sintonia com grandes espíritos desencarnados, e uma de suas missões era ser um canal das energias divinas que fluem constantemente do mais alto Plano Espiritual para a Terra, equilibrando o planeta. Ele aceitou o desafio. Resolveu viver na íntegra a passagem do evangelho onde Jesus diz: "buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas as outras coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:33). Entrou numa gruta de pedra e ali ficou morando. Praticou a caridade, o silêncio, a meditação, a mediunidade e o amor. Viveu 56 anos em São Tomé das Letras, de 1860 a 1916, data em que desapareceu sem deixar pistas de seu paradeiro. Nunca ficou explicado como ele desapareceu. Não se sabe se ele desencarnou em São Tomé das Letras ou se foi embora da cidade. Uma característica de Chico Taquara era o silêncio. Conversava apenas o suficiente, mas praticava intensamente o desapego material. Sua meta era a iluminação, e a atingiu. O espírito de Chico Taquara é muito ativo no Plano Espiritual e sua tônica é como a de um anjo de guarda. Os que dele se aproximam, recebem fé, força e ajuda no caminho do desapego e da iluminação.

COMO DESPERTAR A SUPERCONSCIÊNCIA



Existe um Campo Mental Cósmico, uma Mente Infinita, que está pensando o universo. O pensamento filosófico científico pende na direção da teoria da unidade da vida e da unidade da mente. Nada acontece por acaso no universo físico e nas relações da sociedade humana. Todos os fenômenos estão intrinsecamente ligados. Há uma unidade material e mental no universo manifestado. Toda ação pessoal gera um efeito no universo. Nada se move sozinho. Ninguém pensa isolado. Cada pensamento e cada movimento da pessoa é um pensamento e um movimento da existência e da vida eterna. A base dessa unidade é o Princípio Pensante, a Mente Cósmica, o campo mental infinito onde tudo existe, de onde tudo deriva e para onde tudo converge. Todos os seres vivos, inclusive os humanos, estão ligados entre si, como também estão diretamente ligados ao campo mental cósmico, que é utilizado por todos os seres vivos nas operações mentais e perceptivas.


RAJA YOGA E A MENTE CÓSMICA



É preciso tornar-se o senhor do caminho. Os indígenas da América do Sul usam a palavra piguara (pi=caminho+guara=senhor) para designar o guia da floresta ou aquele que conhece os caminhos e as direções dentro da mata. Ele é “o senhor do caminho” porque conhece as direções e abre caminho onde só tem floresta densa, onde qualquer um se perderia, alcançando, assim, o destino desejado. Tal significado pode ser aplicado ao observador, o qual, na verdade, deverá ser o senhor de si mesmo, o seu próprio mestre, o seu próprio guia e o criador do caminho para o desenvolvimento da superconsciência e para a realização espiritual. O grande objetivo da vida é a reforma interna e o desenvolvimento da consciência da unidade da vida. Deve-se buscar consciência real, a superconsciência, que é um estado mental acima da mente concreta, o qual não limita a percepção, nem engana o observador com a imaginação de que as coisas estão separadas entre si. Na superconsciência, o observador se separa do corpo, da mente, das emoções, dos pensamentos, das paixões e pode ver a unidade da vida. Tudo está relacionado. Há uma consciência única vivendo em todas as formas de vida. Essa Superconsciência pode ser obtida naturalmente através de exercícios e meditação. A pessoa também pode nascer com ela. O observador pode desenvolvê-la. 

A Vida Secreta de Chico Taquara



Como foi a chegada de Chico Taquara na cidade de São Thomé das Letras? Corria o ano de 1860. São Tomé das Letras era um pequeno arraial encravado na Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas Gerais. Numa manhã fria de junho, o jovem Chico Taquara, aparentando ter vinte anos, chegou na cidade. Sua intenção era viver retirado em alguma área rural onde se sentisse seguro e preservado da convivência humana. Ele era um espírito livre e controverso. Muitas pessoas querem saber onde ele nasceu, de qual cidade ele veio e quem eram seus pais. Na verdade, são perguntas que não podem ser respondidas, pois não há relatos e nem documentos que comprovem que ele morou em outra cidade antes de se mudar para São Thomé das Letras. Também não há notícias sobre quem foram seus pais, irmãos e parentes. A origem e o destino dele são um mistério que só a filosofia dos mistérios pode esclarecer. Então, segundo a filosofia dos mistérios, quem foi Chico Taquara? Indo direto ao ponto, o fato que a história desconhece é que ele não era um homem, mas um espírito materializado. Alguns místicos entendem e divulgam que a cidade de São Tomé das Letras é um portal que dá acesso a outras regiões mais evoluídas do Plano Espiritual. Esse pensamento é coerente com a filosofia secreta. Porém, o místico Chico Taquara não só foi o responsável por estabelecer esse portal espiritual, mas ele mesmo era um habitante daquelas regiões e se materializou na Terra a partir de lá. Entendendo isso, temos a dizer que naquela manhã fria de junho, em 1860, quando Chico Taquara apareceu na cidade de São Thomé das Letras, ele não estava vindo de uma outra cidade qualquer, porém sim havia acabado de se materializar no plano físico com a missão de construir o portal que conecta aquela montanha aos mundos superiores.

De Onde Vieram Os Espíritos

Autores consagrados responderam muitas indagações sobre a vida no Além. Porém a outras perguntas, também valiosas, eles só disseram que “por enquanto o que podemos falar é isso”, e logo abandonaram o assunto. Neste livro DE ONDE VIERAM OS ESPÍRITOS o autor retoma as perguntas que aqueles espíritos não puderam responder e revela importantes conhecimentos sobre a doutrina espiritual. Este livro elenca aqueles temas do espiritualismo que ficaram sem resposta adequada ou que foram respondidos parcialmente pelos que escreveram sobre o assunto. Qual foi a origem dos espíritos? Como se formaram? Como vão sobreviver durante a vida eterna? Quando nasceram? Este é um livro para iluminar o espírito desejoso de sabedoria.

Biografia de Nhá Chica



Nhá Chica nasceu em São João Del Rei. Mudou-se, mais tarde, para Baependi. Foi assim o dia da mudança: Numa rigorosa manhã de inverno, com ventos cortantes, Isabel (a mãe) e Nhá Chica (a filha) botaram o pé na Estrada Real. A data da mudança pode ter sido entre 1818 e 18431. A madrugada havia sido gelada; temperaturas abaixo de zero grau; até geou. Uma camada de gelo cobria as ruas e os pastos. A neblina espessa, de doer o nariz, mal deixava ver algo adiante dos olhos, e Nhá Chica, apesar do frio, se divertia soprando o vapor que saía da boca. Amanheceu; a claridade ensaiou o alvorecer. Dezenas de galos comemoravam a vida, com seus cantos repetidos e altos. Duas mulas deixaram São João Del Rei.

O Terceiro Olho


O despertar da 3ª Visão é imprescindível para que a pessoa possa ter uma percepção real da vida e uma consciência dos planos superiores do espírito. Neste livro são colocados vários conhecimentos à disposição do leitor para que ele possa desenvolver os atributos e os poderes necessários para abrir o 3º Olho e ter acesso aos arquivos de memória de vidas passadas, bem como adquirir o poder para programar suas reencarnações futuras da forma como melhor lhe aprouver. A 3ª Visão que o leitor poderá desenvolver a partir dos conhecimentos aqui apresentados será útil para livrá-lo das armadilhas da vaidade do ego, o qual desfigura a realidade e distorce a percepção. Dessa forma, poder-se-á acelerar a evolução e alcançar com menos tempo a religação com a Mente Cósmica e com a Vida Eterna. Uma das mais importantes virtudes do conhecimento espiritual é outorgar autonomia ao iniciado para que ele possa ser o autor do seu próprio progresso no caminho da iluminação. E este livro 3ª Visão cumpre bem o seu papel nesse objetivo. Trata-se de um livro de cabeceira para aqueles que anseiam entrar com segurança no mundo espiritual. 

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